terça-feira, 22 de maio de 2012

Doença rara diagnosticada a partir do Facebook


Foi diagnósticado uma doença rara a um menino na Inglaterra, através da rede social, doença essa que antes não havia sido percebida pelos médicos.
Foi graças a uma amiga do Facebook da mãe do menino que tal aconteceu. A mãe do bebé, Charlotte Dent, havia colocado uma foto do seu filho no Facebook, o pequeno George de apenas 6 meses. Uma desconhecida da família, mas amiga no Facebook de Charlotte, viu a imagem do bebé e reparou na forma não comum da cabeça do menino, que coincidia com a do seu próprio filho que sofria de uma doença rara.

A imagem mostrava a cabeça do bebé com uma saliência evidente (vulgo ‘papo’), que é um dos sinais mais característicos da doença, ou seja, trignocefalia. Esta saliência, caso não fosse diagnosticado e removido a tempo, poderia levar à cegueira e causar mesmo danos permanentes no cérebro ou até levar à morte da criança.
A trignocefalia caracteriza-se por ser uma fusão prematura na sutura metópica (o que une o osso frontal e o crânio), surgindo como forma triangular na parte frontal da cabeça e que causará a aproximação da posição dos olhos.

Após essa ‘amiga’ ter visualizado a imagem, entrou em contacto com Charlotte e informou-a. A mãe da criança, de apenas 22 anos e residente em Liverpool, ficou furiosa ao tomar conhecimento, uma vez que após ter estranhado esse sinal havia consultado vários médicos e nenhum conseguiu descobrir de que o pequeno George sofria, tranquilizando mesmo Charlotte e assegurando-lhe que o seu filho era saudável.

O pequeno bebé de 6 meses vai agora ser operado quando concluir um ano de idade. A mãe de George refere ao Daily Mail que ”Se esta pessoa não me tivesse chamado à atenção, não quero pensar como seria a vida dele”.

Este já não é o primeiro caso, em que alguém diagnostica uma doença a partir de uma imagem colocada na rede social Facebook, e são cada vez mais os casos de entreajuda que ocorrem nas redes sociais, ou noutros locais da Internet. Deveríamos aproveitar todo o potencial das redes sociais e, tentar a partir da amplitude que elas nos permitem, ajudar a construir um mundo melhor.

FONTE

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