terça-feira, 20 de novembro de 2012

Estado pouparia 100 milhões/ano se optasse por Open Source


A substituição dos programas informáticos de marca por outros de código aberto (open source) nos computadores da administração pública, além de proporcionar poupanças de 100 milhões de euros por ano, poderá criar algumas centenas de empregos qualificados.
O Governo português tem um plano para dar esse passo, mas está ainda na fase de fazer o levantamento que irá permitir saber, ao certo, quantos computadores são usados pela máquina estatal.

E havendo já casos em que os equipamentos usam programas de código aberto, a entidade encarregada de operar a mudança, o Grupo de Projecto para as Tecnologias de Informação e Comunicação (GPTIC), reconhece que o número é «ainda baixo», não dispondo de valores.
Embora não existam estudos sobre a matéria, os dados disponíveis permitem concluir que, no caso de o Estado optar pelo código aberto no seu parque informático, isso, por si só, levaria à criação de mais de 300 empregos altamente especializados.

As contas podem ser feitas tomando por base o valor de 169 milhões de euros investidos em 2010 pelo Estado em programas informáticos e atendendo a que os cálculos dos especialistas apontam para uma poupança de 60 a 70 por cento quando se instala o software aberto num parque informático.
Num cenário de substituição, os custos, segundo contas feitas pela agência Lusa, baixariam para valores que rondariam os 67 milhões de euros, valor que iria parar todo às empresas nacionais que garantiriam o funcionamento dos programas.
Atendendo a que, de acordo com as estatísticas da Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas (ESOP), as suas 24 associadas empregavam, no ano passado, 624 pessoas que produziram um trabalho que rendeu quase 114 milhões de euros, pode concluir-se que a cada milhão de euros facturado correspondem 5,7 empregos.

Ao contrário dos programas de marca, cujo mercado é liderado pela Microsoft, os programas de código aberto são de utilização livre e gratuita e, como a própria designação indica, podem ser adaptados e modificados sem restrições pelos utilizadores com conhecimentos técnicos para o fazer.
Um exemplo recente da opção pelo também chamado software livre foi dado pela seguradora Tranquilidade – ver aqui, que trocou os programas de marca que operavam nos 750 computadores pessoais da empresa, conseguindo com isso uma redução de 80 por cento dos custos nessa alínea orçamental.


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sábado, 17 de novembro de 2012

Há fortes indícios de corrupção na implementação da TDT


O investigador da Universidade do Minho Sergio Denicoli afirmou que há «fortes indícios» de corrupção na implementação da Televisão Digital Terrestre (TDT) em Portugal e sublinhou que o processo foi conduzido de forma a «não funcionar».

«Houve uma TDT planeada muito diferente da que foi implementada. Foram prometidos, por exemplo, muitos canais, mas ficou-se apenas pelos quatro que já existiam no analógico. Isso ocorreu por interferências políticas e económicas, o que nos leva a crer que pode ter havido a captura do regulador pela Portugal Telecom [PT], ou seja, a Anacom teria trabalhado em favor da PT», disse o investigador.

«Naturalmente, não interessava à PT que a TDT tivesse muitos canais e a entidade reguladora [Anacom] permitiu isso, beneficiando grupos económicos em detrimento do interesse público», referiu.

Segundo Sergio Denicoli, a TDT que existe hoje em Portugal «foi feita para não funcionar, para apresentar falhas, para oferecer poucos canais e serviços interativos limitados, de forma a incentivar a migração da população para serviços de TV por subscrição».

O investigador referiu que, somente no período de implementação da TDT (2009 a 2012), a TV paga em Portugal cresceu mais de 32,3%.

O país «não aproveitou a tecnologia disponível para proporcionar às pessoas uma televisão em sinal aberto de qualidade equiparável aos serviços de TV por subscrição, mesmo havendo plenas condições para tal», considerou.

«Os lóbis económicos, que, no caso português, parecem ser intrínsecos aos lóbis políticos, conseguiram fazer com que fosse estabelecido um modelo de TDT de qualidade muito inferior ao apresentado pela maioria dos países da União Europeia e muito aquém do que os operadores de TV paga ofereciam aos seus clientes», criticou.

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A Portugal Telecom defende-se.


A Portugal Telecom promete levar a tribunal o investigador que, no âmbito de uma tese de doutoramento, considerou haver «fortes indícios» de corrupção no processo de instalação da Televisão Digital Terrestre.

«A Portugal Telecom repudia veementemente todas as acusações de que foi alvo, pondo em causa o seu bom nome e reputação, proferidas pelo senhor Sérgio Denicoli, e que estão relacionadas com a implementação da rede de Televisão Digital Terrestre. São declarações insultuosas, caluniosas, sem qualquer fundamentação e que denotam ignorância e até má fé por parte de quem as proferiu», refere a empresa numa nota enviada à Lusa.

Nessa nota-, lê-se ainda que «a Portugal Telecom não pode deixar passar em claro mais esta grave ofensa ao seu bom nome, por parte do senhor Sérgio Denicoli, pelo que irá recorrer ao meios judiciais para repor a verdade e defender os seus direitos».


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Apesar de tudo a verdade é que o nosso sistema de TDT comparado com o sistema do resto da Europa é muito fraquinho e inferior. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cinema - A Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 2

Estreia 15/11/2012
A Saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 2
The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ich Bin Ein Berliner por Marcelo Rebelo de Sousa


O video para Alemanha.
Para quem não viu.
Onde está alguma verdade.



Este Vídeo promocional de Portugal "Ich bin ein berliner" apela à solidariedade alemã para com Portugal, de iniciativa do Professor Marcelo Rebelo de Sousa, exemplificando com a solidariedade que Portugal e a Europa tiveram no passado.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ovo - Separar Gema da Clara

Separar gema da clara usando garrafa de plástico

Nota:
Têm de apertar um pouco a garrafa antes de aproximar da gema.2

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Empresa norte-americana cria robô-jornalista


Uma empresa norte-americana Narrative Science quer substituir os jornalistas por robôs. A tecnologia desenvolvida conta com um software capaz de escrever textos, sem qualquer intervenção humana e com alguma rapidez. Conseguem, por exemplo, publicar um artigo sobre um jogo de futebol logo no final do “confronto”, reunindo dados básicos, como o resultado e o número de faltas e passes para escrever o texto.

Os robôs-jornalistas já são usados pela empresa para veicular informação sobre de desporto e economia, entre eles, segundo o blogue da revista «Forbes» que analisa o desempenho de acções de grandes empresas.

No entanto, não poderão de facto substituir um ser humano, já que o nicho destes robôs são textos com estrutura fixa e baseada em dados numéricos – apenas para textos básicos.


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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A Lua é um pedaço da Terra resultante de colisão


Segundo um estudo realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard (EUA), a Lua fazia parte da Terra, tendo-se separado posteriormente devido a uma enorme colisão.

A composição isotópica do nosso planeta e do seu satélite natural são praticamente as mesmas e que quando a Lua se formou, a Terra girava de tal forma depressa que um dia durava por volta de três horas.

Os estudos científicos avançam que a Terra chocou com um planeta de dimensões similares a Marte, chamado Theia, e os “escombros” produziram o satélite, há 4.500 milhões de anos.

A explicação da equipa propõe que, como a Terra girava mais rápido, o choque com Theia pode ter lançado para o espaço destroços da própria Terra – o que explicaria porque a Lua tem a mesma composição química.

De acordo com a teoria, depois do impacto, a rotação da Terra terá sido diminuída pela interacção gravitacional entre o Sol e a recém-nascida Lua – fruto de uma ressonância entre as órbitas da Terra e da Lua que transfere momento angular para o Sol.


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