Depois das vacas loucas, das aves e porcos engripados, a aparente acalmia na nossa cadeia alimentar volta a ser abalada. Desta feita são os insuspeitos vegetais que, coitados, nem transgénicos são… por incrível que pareça, estes até eram biológicos! A agricultura biológica, que tantos adeptos tem amealhado, vê-se agora afectada por esta “crise” dos pepinos contaminados… ou talvez não.
Mas o que se passa então? Uma bactéria que, normalmente é inofensiva e existe no nosso intestino, adoptou agora uma forma patogénica, resistente a antibióticos, e está a causar graves danos nos rins, sangue e sistema nervoso, tendo já causado a morte a 16 pessoas, 15 na Alemanha e uma na Suécia.
Aos primeiros sinais de alarme, os alemães apressaram-se a culpar os pepinos espanhóis, talvez porque, infelizmente, os nossos nem sequer sejam exportados ou por nos quererem manter a trabalhar em vez de irmos de férias forçadas por não haver quem nos compre os pepinos.
Entretanto, as autoridades espanholas e de outros países produtores de pepinos já vieram defender os seus interesses, exigindo que a Alemanha mostre os resultados da investigação sobre este caso para que não se penalize, indevidamente, quem produz alimentos que, afinal de contas, parecem nem ter culpa do problema.
Percebe-se, mais uma vez, que com tudo isto se gera muita confusão nas pessoas à custa da “desinformação” e interesses económicos.
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