terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Colchões: como escolher e bem conservar

Os modelos rígidos não são necessariamente melhores. De espuma, molas ou látex, o colchão deve ser confortável e ergonómico, para acompanhar a curvatura da coluna.

Dormir uma sesta ao fim de semana ou descansar após um dia de trabalho, pouco importa: um colchão tem de ser sempre confortável, isolar o suficiente para dar uma sensação de aconchego e permitir ventilação que afaste a humidade em excesso.

Solução confortável
Os colchões com molas de aço têm elasticidade, firmeza e boa ventilação. Neste último aspeto, os modelos de molas ganham aos de espuma, pelo que são mais adequados para quem transpira muito ou vive em regiões com verão quente. Se tiver alergias ou asma, um colchão de espuma ou látex é a melhor opção. Deve revesti-lo com uma capa antiácaros, lavável, mais fácil de colocar.

Os sistemas de molas bicónicas (ou de Bonell) e de molas independentes (ensacadas) permitem definir zonas ergonómicas, fazendo variar a rigidez do aço com que são fabricados. Com as molas sem-fim, tal não é possível.

Nos modelos de molas ensacadas não há transmissão de movimento entre molas, pelo que são muito confortáveis sobretudo se o (a) seu (sua) companheiro (a) mexe-se muito enquanto dorme.

Os modelos para cama de casal (regra geral, de 1,50 m x 1,90 m) tornam-se difíceis de transportar por serem grandes, sobretudo se não tiverem pegas.

Muitos modelos anunciam uma face de verão e outra de inverno (mais fresca ou mais quente), mas são raros os que apresentam dois lados diferentes.

Amantes das curvas
Um bom colchão deve acompanhar a curvatura natural da coluna e suportar todas as zonas do corpo. Os modelos com molas de aço são confortáveis e adaptam-se à pressão exercida, tanto por indivíduos pesados como leves.

Embora a firmeza do colchão seja uma questão de gosto pessoal, por regra um corpo mais pesado precisa de um colchão mais duro, para garantir melhor suporte. Se o colchão for muito rígido, o corpo não entra totalmente em contacto com ele. Confere menos apoio a algumas partes do corpo, mas melhora a ventilação. Já se o colchão for demasiado macio, há tendência para o corpo se afundar, aumentando a sensação de calor devido à má ventilação. Importante é que o seu colchão sustente corretamente o corpo, permitindo recuperar durante a noite.

Quem sofre de dores nas costas deve optar por um colchão nem demasiado rijo (não permite uma boa descontração), nem muito macio (acentua as dores).

Se houver uma diferença significativa de peso em relação ao (à) seu (sua) companheiro (a), opte por um sistema de duas bases e colchões individuais. Assim, o desnível que ocorre com um só colchão pode ser evitado e o conforto é maior. O mais pesado deve ficar com o colchão mais duro. Os colchões podem ser unidos com um só lençol-capa.

Colchão ideal respeita a curvatura da coluna:

-Deitado de lado, a coluna deve manter-se numa linha reta e os ombros e ancas afundar-se ligeiramente.
-Num colchão demasiado macio, o corpo tem tendência para afundar.
-Ao contrário do que possa pensar-se, um colchão muito rígido não é o ideal para as costas.


Substituir após 10 anos


Ao fim de 8 a 10 anos, o colchão deverá ser substituído devido à perda de firmeza e, sobretudo, de altura. Mas com alguns cuidados pode durar mais. Basta dar à cama, diariamente, algum tempo para arejar, mesmo no inverno, e permitir que a humidade saia.

Muito importante: vire regularmente o colchão – de cima para baixo e da cabeceira para os pés – para não criar zonas e deformação permanente.

Uma vela, um pau de incenso ou um cigarro podem dar origem ao pior. Verifique, por isso, se as camadas exteriores do colchão são fabricadas com materiais anti-inflamáveis ou têm características de autoextinção do fogo.


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1 comentário:

  1. "Basta dar à cama, diariamente, algum tempo para arejar, mesmo no inverno, e permitir que a humidade saia"
    Por isso não faço a cama está sempre arejar para durar mais.

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