sexta-feira, 20 de abril de 2012

Gás é combustível automóvel alternativo por abundância


O gás natural, cujos preços nos Estados Unidos estão em mínimos históricos graças ao crescimento acentuado da exploração das jazidas de xisto, começa a aparecer como combustível alternativo para os automóveis.

Ao contrário da gasolina, cujo preço não para de subir, o gás natural regista preços mínimos nos Estados Unidos e é cada vez mais abundante, graças à exploração de vastas reservas de xisto no país.

Por outro lado, a sua queima produz menos dióxido de carbono (CO2) que a gasolina. É assim considerado um combustível “verde” nos EUA, mesmo se no estado bruto o metano é paradoxalmente muito mais nocivo para a camada de ozono que o CO2 e se os ecologistas denunciam o risco para o ambiente do método da fracturação hidráulica usado para extrair o gás.

O gás natural comprimido (GNV, gás natural para veículos) é pressurizado e armazenado em botijas, colocadas frequentemente na bagageira do automóvel. O gás natural liquefeito (GNL) é, por sua vez, condensado por arrefecimento a 161 graus centígrados negativos e pode ser usado como carburante de veículos pesados, para o transporte terrestre ou marítimo.

Na Europa, é sobretudo o gás de petróleo liquefeito (GPL), uma mistura de butano e propano saída da refinação de petróleo ou proveniente das jazidas de gás natural, que é utilizada como combustível automóvel.

Os três grandes construtores automóveis norte-americanos já incluíram na sua oferta veículos alimentados por combustíveis alternativos. Estes circulam em distâncias curtas ou em torno de uma plataforma onde se podem reabastecer. As economias de escala conseguidas por uma grande empresa justificam o investimento no equipamento de recarga do gás.

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