Em geologia, chama-se sedimento ao detrito rochoso resultante da erosão, da precipitação química a partir de oceanos, vales ou rios ou biológica (gerado por organismos vivos ou mortos), depositado na superfície da Terra em camadas de partículas soltas quando diminui a energia do fluido que o transporta, água, gelo ou vento.
Investigadores procuram conhecer melhor o sistema lagunar mais extenso do País.
Uma equipa do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve iniciou uma campanha de sondagens na Ria Formosa para conhecer detalhadamente a estrutura de sedimentos do mais importante sistema lagunar de Portugal.
Os objectivos do estudo incluem reconstruir a sequência de processos que levaram o sistema à sua morfologia actual, verificar a importância que teve no processo formativo a antiga rede fluvial, inventariar a retenção do carbono orgânico no sistema, reconstruir a história da ocupação humana da área ribeirinha e produzir uma aplicação multimédia didática e de apoio à gestão que abranja o funcionamento das principais componentes da Ria Formosa.
A equipa de investigadores explica que conhecer detalhadamente a estrutura de sedimentos da Ria Formosa é “fundamental para a gestão ambiental do sistema no sentido lato da palavra, é uma informação imprescindível para o cálculo de retenção do carbono em zonas costeiras a escala de milénios e permitirá saber qual é a fonte principal dos sedimentos que preenchem o substrato da laguna”.
Com este conhecimento os cientistas pretendem depois “averiguar se a presente localização da Ria Formosa resulta ou não da existência de um antigo sistema fluvial”. Importa-lhes ainda “saber qual é importância quantitativa, à escala global, das lagunas e estuários na retenção e, por conseguinte, no ciclo de Carbono e na escala de tempo de milénios
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